Live Nation: Departamento de Justiça dos EUA processa proprietário da TicketMaster

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legenda da imagem, Live Nation Entertainment enfrentou críticas de fãs, legisladores, artistas e concorrentes

  • autor, Pedro Hoskins
  • estoque, Correspondente Comercial

O Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) deve abrir um processo rival contra a empresa de entretenimento Live Nation já na quinta-feira, confirmaram várias fontes familiarizadas com o assunto à CBS News, afiliada americana da BBC.

Espera-se que os promotores desafiem as práticas comerciais da controladora da Ticketmaster, disseram as fontes.

Em muitos casos, quando o DOJ processa questões de concorrência, procura forçar uma empresa a alienar partes do seu negócio ou a mudar a forma como opera.

O DOJ se recusou a comentar quando abordado pela BBC. A BBC também entrou em contato com a Live Nation para comentar.

O governo federal será acompanhado em seu desafio legal por vários procuradores-gerais estaduais, informou o Washington Post, que primeiro relatou a história.

Espera-se que o processo alegue que o negócio – que inclui a realização de concertos, a venda de bilhetes e a propriedade de locais – esmagou os concorrentes e enfraqueceu a escolha do consumidor, o que ajudou a aumentar os preços.

A medida segue anos de investigação pela divisão antitruste do DOJ. Em 2022, a CBS News informou que o Departamento de Justiça estava investigando a agência e sua divisão Ticketmaster.

A Live Nation Entertainment foi formada em 2010 através da fusão da promotora de eventos Live Nation, com sede nos EUA, e da empresa de venda e distribuição de ingressos Ticketmaster.

Na altura, o DOJ aprovou o acordo apesar das preocupações de que criaria uma empresa gigante capaz de dominar a indústria do entretenimento ao vivo.

A Live Nation Entertainment tem enfrentado críticas crescentes de fãs, legisladores, artistas e concorrentes.

A empresa foi acusada de ter grande influência em eventos de entretenimento ao vivo nos Estados Unidos e em todo o mundo.

As ações da Live Nation caíram mais de 6% nas negociações após o expediente em Nova York, após a divulgação da notícia do caso do DOJ.

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