NOVA YORK (AP) – O executivo de marketing que supervisionou uma parceria entre a Bud Light e um influenciador transgênero está tirando uma licença depois que ela se transformou em gritos de boicote de alguns clientes irritados, de acordo com relatos da mídia.
Alyssa Heinerscheid, vice-presidente de marketing da Bud Light, será substituída por Todd Allen, mais recentemente vice-presidente global da Budweiser, relata Beer Business Daily e Ad Age.
Uma porta-voz da controladora da Bud Light, Anheuser-Busch InBev, não confirmou diretamente a saída no sábado, mas disse que Allen se reportará diretamente a Benoit Garpe, diretor de marketing dos EUA, como vice-presidente da Bud Light. À medida que a empresa se tornava mais alinhada com todas as suas funções de marca, seus profissionais de marketing sênior faziam mudanças simplificadas.
A colaboração entre a marca de cerveja gravada em azul e Dylan Mulvaney, que tem mais de 10,8 milhões de seguidores nas mídias sociais, chegou à internet em 1º de abril. Foi quando Mulvaney postou um vídeo no Instagram mostrando-o abrindo uma lata de Bud Light. Com a hashtag #budlightpartner.
À medida que o país continua a se diversificar, as empresas têm expandido seus esforços para atrair clientes e funcionários através de linhas étnicas, culturais e outras. Em muitos casos, seus próprios parceiros os tornaram mais inclusivos na esperança de melhores retornos.
No início deste mêsBud Light disse: “A Anheuser-Busch trabalha com centenas de influenciadores em nossas marcas, que é uma das muitas maneiras pelas quais realmente nos conectamos com o público em diferentes grupos demográficos”.
Mas a parceria Bud Light-Mulvaney logo trouxe uma onda de críticas daqueles que disseram estar com raiva porque o mundo estava “acordando”. O músico Kid Rock postou um vídeo de si mesmo atirando em latas de Bud Light com uma arma.
As ações da Anheuser-Busch InBev, negociada nos Estados Unidos, caíram 1,8% após um vídeo de Mulvaney em 1º de abril mostrando-o consumindo Bud Light. Mas a ação superou o mercado de ações dos EUA, medido pelo S&P 500, em 9,1% no acumulado do ano.